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...

As informações contidas neste documento têm por objetivo demonstrar como realizar a integração entre o Fluig fluig e aplicativos externos. Para que se tenha uma compreensão completa destas informações, alguns conhecimentos são considerados pré-requisitos, entre eles:

  • Visão geral sobre o produto Fluigfluig
  • Visão geral sobre integração de sistemas
  • JavaScript
  • WebServices
  • SOAP
  • Progress® 4GL
  • Progress® Open App Server
  • Progress® Open Client for Java
  • Datasets (Fluig)
  • Java™
  • Apache Flex®

...

Maiores informações sobre personalizações via JAXB Bindings em http://docs.oracle.com/javase/tutorial/jaxb/intro/custom.html

 

Progress® Open AppServer

Assim como é possível invocar operações em WebServices, o Fluig também permite fazer chamadas a programas em Progress® 4GL (ou ABL) expostos via Progress® Open AppServer.

Nos exemplos a seguir, serão criados Datasets que, via camada de serviço, farão o acesso à lógicas em 4GL que farão a extração dos dados. Embora os códigos 4GL, neste exemplo, sejam muito simples, eles compreendem os casos mais comuns exigidos no dia-a-dia, uma vez que a complexidade da integração se encontra nas interfaces (parâmetros de entrada e saída) de cada procedure exposta, e não na sua lógica interna.

Observe que os exemplos aqui apresentados têm por objetivo demonstrar a dinâmica de integração entre Progress® e o Fluig sem entrar em detalhes específicos das tecnologias envolvidas. A camada de serviço Progress® do Fluig cria uma interface em JavaScript para a biblioteca Java Open AppServer Client, da Progress® e, por isso, para mais informações sobre como integrar aplicativos Java™ e Progress® consulte a documentação fornecida pela Progress®.

Caso de Uso

Os exemplos exibidos a seguir, têm por objetivo a criação de quatro Datasets 1 no Fluig:

  1. Tipos de Centro de Custo, que deve retornar os tipos de centro de custo existentes no aplicativo em Progress® (neste caso, o EMS2).
  2. Natureza dos Centros de Custo, que deve retornar os tipos possíveis de natureza, conforme o aplicativo em Progress® (neste caso, o EMS2).
  3. Centros de Custo, que deve retornar os registros na tabela conta 2.
  4. Usuários Comuns, que deve gerar uma lista de usuários comuns entre o Fluig e o aplicativo em Progress® (utilizando a tabela usuar_mestre).

    Nota

    1 - Os exemplos utilizam uma base de dados do EMS2 para consulta de centros de custo e usuários. Entretanto, apenas duas tabelas e 6 campos são utilizados no total, o que não deve prejudicar o entendimento da lógica pelo leitor, nem impedir a criação de um esquema equivalente para testes, caso necessário.

    2 - O código apresentado para extração dos centros de custo tem fins meramente didáticos e não pode ser considerado para uso em produção. Para ter mais informações sobre como extrair centros de custos do EMS2, consulte a documentação técnica do mesmo.

Para os três primeiros casos, a lógica de extração das informações desejadas será exposta em um programa com várias procedures, uma para cada necessidade aqui apresentada:

Bloco de código
languagejavafx
themeEclipse
firstline1
titleCostCenterUtils.p
linenumberstrue
/**************************************************************************
** Utilitário que disponibiliza procedures para a extração de informações
** sobre centros de custo.
**************************************************************************/
DEFINE TEMP-TABLE ttCC NO-UNDO
    FIELD conta    LIKE conta.ct-codigo /* CHARACTER */
    FIELD natureza LIKE conta.natureza  /* INTEGER   */
    FIELD tipo     LIKE conta.tipo      /* INTEGER   */
    FIELD titulo   LIKE conta.titulo.   /* CHARACTER */
 
/*-------------------------------------------------------------------
  Procedure: readCostCenters
   Objetivo: Retorna uma temp-table com a lista de centros de custo.
----------------------------------------------------------------------*/
PROCEDURE readCostCenters:
    DEFINE OUTPUT PARAMETER TABLE FOR ttCC.
    FOR EACH conta:
        CREATE ttCC.
        ASSIGN
            ttCC.conta    = conta.ct-codigo
            ttCC.natureza = conta.natureza
            ttCC.tipo     = conta.tipo
            ttCC.titulo   = conta.titulo.
    END.
END.

/*-------------------------------------------------------------------
  Procedure: readCostNatureTypes
   Objetivo: Retorna uma string com as naturezas dos centros de custo,
             separadas por vírgula.
----------------------------------------------------------------------*/
PROCEDURE readCostNatureTypes:
    DEFINE OUTPUT PARAMETER cNatureList AS CHARACTER NO-UNDO.
    cNatureList = {adinc/i01ad047.i 03}.
END.

/*-------------------------------------------------------------------
  Procedure: readCostTypes
   Objetivo: Retorna uma string com os tipos de centro de custo,
             separados por vírgula.
----------------------------------------------------------------------*/
PROCEDURE readCostTypes: 
    DEFINE OUTPUT PARAMETER cTypeList   AS CHARACTER NO-UNDO.
    cTypeList = {adinc/i02ad047.i 3}.
END.

No caso da extração de usuários comuns aos dois produtos, será utilizado um programa único, conforme o código abaixo:

Bloco de código
languagejavafx
themeEclipse
firstline1
titleverifyUsers.p
linenumberstrue
/**************************************************************************
** Utilitário que recebe um temp-table com uma lista de usuários e retorna
** outra, apenas com os usuários da lista que existam na base de dados.
**************************************************************************/
DEFINE TEMP-TABLE ttUsers
    FIELD cod_usuar   AS CHARACTER
    FIELD nom_usuario AS CHARACTER
    INDEX principal	  IS PRIMARY UNIQUE cod_usuar.
	
DEFINE TEMP-TABLE ttOutUsers LIKE ttUsers.

DEFINE INPUT  PARAMETER TABLE FOR ttUsers.
DEFINE OUTPUT PARAMETER TABLE FOR ttOutUsers.

FOR EACH ttUsers:
   IF CAN-FIND(usuar_mestre WHERE usuar_mestre.cod_usuar = ttUsers.cod_usuar) THEN DO:
        CREATE ttOutUsers.
        BUFFER-COPY ttUsers TO ttOutUsers.
    END.
END.

Os dois códigos apresentados têm diferenças significativas na forma como são utilizados e na forma como serão expostos pelo Progress®. No primeiro, o programa é carregado de forma persistente e suas procedures podem ser executadas de forma independente. No segundo caso, o programa é executado de forma não-persistente e a lógica principal se encontra no main-block. As procedures internas, caso existam, têm por objetivo melhorar a organização do código e não podem ser utilizadas de forma isolada.

Configuração do AppServer

Algumas informações importantes na configuração do AppServer:

  1. O AppServer deve ser carregado no modo Stateless;
  2. Na configuração do agente, no campo Propath, deve ser adicionado o diretório onde estão localizados os arquivos compilados (.r).

    Nota

    Importante: Quando utilizado um caminho relativo (\\servidor\pasta), o serviço Windows® do Progress® (AdminService) deve ser iniciado com um usuário de rede que possua permissão de acesso ao diretório informado.

Expondo códigos 4GL com ProxyGen

O primeiro passo para que seja possível executar rotinas em Progress® 4GL é criar a biblioteca cliente, o que é feito com o uso do aplicativo ProxyGen, que acompanha a instalação do Progress®, conforme o exemplo abaixo.

Utilize o passo-a-passo para visualizar o processo de criação do proxy:

 

...

startHiddenfalse
effectDuration0.5
historyfalse
idproxyGen
effectTypefade

...

defaulttrue
id1
label1º Passo
  • Na primeira tela do ProxyGen, o principal ponto que deve ser observado é o nome do Projeto (no exemplo, EMSProxies). A informação deste campo será utilizada pelo ProxyGen para nomear a classe de acesso ao serviço, e que será utilizada na configuração do serviço no Fluig. Nesta tela também é preciso configurar o PROPATH corretamente, para que seja possível encontrar os arquivos compilados (.r).

Image Removed

...

id2
label2º Passo
  • O segundo passo consiste em inserir quais procedures serão expostas de forma persistente ou não-persistente. A escolha de qual opção utilizar depende da forma como cada objeto exposto foi construído. Após inseridas as procedures, clicar na opção Generate.

Image Removed

...

id3
label3º Passo

 

  • Durante o processo de geração do proxy, na aba General, assinalar a opção Java em Client Proxy e informar o diretório onde o proxy será gerado em Output Dir. Observe também o campo AppService, este deve ser o nome do serviço publicado no AppServer, caso contrário não será possível conectar ao servidor.

Image Removed

...

id4
label4º Passo
  • A última informação relevante para a geração do proxy é o nome do pacote (package) onde as classes serão criadas. Esta informação é utilizada durante a configuração do serviço Progress® no Fluig. Para finalizar clicar no botão OK.

 Image Removed

 

...

id5
labelÚltimo Passo

...

Sem Formato
jar -cvf <jar_file_name> <diretorio>

 

Observe apenas que no arquivo gerado, é preciso que as classes estejam nos diretórios corretos. No exemplo apresentado, o diretório com deve ser incluído e estar no raiz do arquivo JAR. Por ser compatível com o formato ZIP, uma outra opção é gerar um arquivo com as classes geradas (respeitando-se os diretórios) e renomeá-lo para a extensão .JAR.

Informações

Dependendo da versão do Progress®, as telas podem sofrer alguma variação na quantidade e disposição dos campos. Consulte a documentação em caso de dúvida

 

 

Configuração do Serviço no Fluig

O cadastro de um serviço é realizado através do Fluig Studio, na view Visualização de Serviços, pela opção Incluir Serviço. A tela abaixo apresenta o assistente de novo serviço e os campos utilizados para o cadastro do serviço Progress®:

Image Removed

 

Onde:

...

Nota
titleImportante

Além de WebServices o fluig também pode realizar chamadas Progress. Entretanto essa técnica está descontinuada, e nossa recomendação é usar serviços SOAP.

Caso seu projeto já utilize essa técnica acesse a documentação depreciada.

...

Uma vez que o serviço tenha sido adicionado, é possível visualizar as classes disponíveis e os métodos existentes em cada uma delas. Estas informações são importantes para guiar o desenvolvimento dos códigos personalizados que farão uso deste serviço. Para visualizar as classes e métodos do serviço, utilize a opção Consulta Serviço na Visualização de Serviços, conforme a tela abaixo:

Image Removed

Visão Geral dos Objetos Envolvidos

O acesso às procedures expostas no AppServer envolve quatro elementos que interagem entre si, conforme o diagrama abaixo:

 

Image Removed

 

Onde:

  • Script Code: é o código em JavaScript que fará uso das procedures expostas no AppServer. Como mencionado anteriormente, este JavaScript pode ser de qualquer natureza, como a implementação de um Dataset ou a personalização de um evento de processo.
  • Service Provider: Objeto recuperado através do método ServiceManager.getService e que fornece o acesso às funcionalidades do serviço. Este objeto é responsável por gerenciar a conexão e recursos alocados pelo serviço durante a execução do script.
  • Service Helper: Objeto recuperado via método getBean no ServiceProvider e que disponibiliza um conjunto de métodos utilitários que permitem, entre outras coisas, criar objetos específicos do Progress® (StringHolder, ResultSetHolder, etc.), ter acesso ao objeto remoto do ProxyGen e instanciar classes. Para mais informações sobre o Service Helper consultar aqui.
  • ProxyGen Classes: Classes geradas pelo ProxyGen e que serão utilizadas pelo desenvolvedor para execução das rotinas em Progress®. A lista das classes disponíveis, bem como os seus métodos, podem ser visualizados na Visualização de Serviços do Fluig Studio.
 
Procedures Persistentes e Não-Persistentes

Quando uma procedure é adicionada ao projeto do ProxyGen, ela deve ser configurada em duas listas: Procedures Persistentes ou Não-Persistentes. Esta decisão implica diretamente na forma como estes objetos são acessados pela biblioteca gerada e, consequentemente, na forma como o desenvolvedor irá acessá-las nos códigos JavaScript.

As procedures expostas de forma não-persistente dão origem à métodos na classe configurada como Objeto Remoto (ou Proxy) no Serviço, e a sua execução é feita chamando o método correspondente, por exemplo:

Sem Formato
serviceHelper.getProxy().verifyUsers(inputTT, holder).

As procedures expostas de forma persistente dão origem à novas classes que podem ser instanciadas via chamadas a métodos no Objeto Remoto (através da Visualização de Serviços no Fluig Studio é possível verificar os métodos disponíveis na classe), ou via o método createManagedObject. A chamada via o método createManagedObject permite que o Fluig tenha controle sobre o ciclo de vida deste objeto, liberando-o automaticamente ao fim do método. Caso o objeto seja instanciado manualmente, o desenvolvedor deve codificar a liberação do objeto (método _release()), sob pena de bloquear um novo agente do AppServer a cada invocação do método.

 

Parâmetros de Entrada e Saída

Outro ponto importante na invocação das rotinas em 4GL é observar quais os tipos de parâmetros de entrada e saída de cada procedure ou programa. Dependendo do tipo de dado (CHARACTER, INTEGER, TEMP-TABLE, etc.), do tipo de parâmetro (INPUT, INPUT-OUTPUT, BUFFER, etc.) e da versão utilizada do Progress®, a forma de se manipular estes parâmetros pode variar.

Para os tipos mais simples, como strings, datas ou valores inteiros, o ProxyGen utiliza um mapeamento direto para os tipos ou classes padrões da linguagem Java™. Para tipos complexos, como temp-tables e buffers, o ProxyGen utiliza classes que fazem parte da biblioteca de runtime destes serviços.

Quando os parâmetros são de entrada e saída (INPUT-OUTPUT) ou de saída (OUTPUT), os tipos primitivos precisam ser substituídos por classes Holders, que conterão o valor retornado após a execução do método. Os exemplos mais comuns são StringHolder ou ResultSetHolder.

Os tipos de dados utilizados em cada método podem ser consultado através da Visualização de Serviços no Fluig Studio. Observe que dependendo da versão do Progress® pode haver variação nos tipos de parâmetros utilizados e na forma de utilizá-los. Em caso de dúvida, consulte a documentação fornecida pela Progress®.

Criação dos Datasets

Uma vez que o serviço Progress® tenha sido adicionado no Fluig, é possível utilizá-lo nos pontos onde o produto permite persoanlização utilizando-se JavaScript, como nos scripts para eventos globais, eventos de processos, eventos de definição de formulário ou Datasets.

A forma de se invocar as rotinas expostas pelo serviço é sempre a mesma, independente de qual ponto está sendo chamado. Entretanto, para facilitar o entendimento do uso dos serviços Progress® no Fluig e facilitar a reprodução dos exemplos apresentados no ambiente do leitor, todos os exemplos abaixo utilizarão Datasets como alvo.

Conforme visto anteriormente, os Datasets que serão apresentados aqui são Tipos de Centro de Custo, Natureza dos Centros de Custo, Centros de Custo e Usuários em Comum.

 

Tipos de Centro de Custo

O código abaixo apresenta a implementação do Dataset de Tipos de Centro de Custo. A explicação de cada passo da implementação será apresentada após o código:

Bloco de código
languagejavascript
themeEclipse
firstline1
titledsTipoCentroCusto.js
linenumberstrue
function createDataset(fields, constraints, sortFields) {
	
	//Passo 1 - Cria o dataset
	var dataset = DatasetBuilder.newDataset();
    dataset.addColumn("id");
    dataset.addColumn("descricao");
    
	//Passo 2 - Invoca o serviço cadastrado no Fluig
	var servico = ServiceManager.getService("EMS2");
 
	//Passo 3 - Carrega o objeto utilitário para integração com Progress
    var serviceHelper = servico.getBean();
 
	//Passo 4 - Carrega a procedure persistente CostCenterUtils.p
    var remoteObj = serviceHelper.createManagedObject("CostCenterUtils");

	//Passo 5 - Invoca a procedure que retorna uma string com os tipos de CC
    var types = serviceHelper.createStringHolder();
    remoteObj.readCostTypes(types);

	//Passo 6 - Quebra a string em um array com cada um dos tipos
    var typeArray = types.getStringValue().split(",");
 
	//Passo 7 - Adiciona cada tipo retornado
    for(var pos = 0; pos < typeArray.length; pos++) {
        dataset.addRow(new Array(pos + 1, typeArray[pos]));
    }

    return dataset;
}

 

Onde:

  • Passo 1: Cria o dataset e adiciona os campos do mesmo;
  • Passo 2: É feita a invocação do serviço cadastrado no Fluig, através do método ServiceManager.getService, e o valor passado como parâmetro deve ser o código do serviço. Note que neste ponto não é preciso informar qualquer parâmetro de conexão ao serviço, uma vez que isto já foi feito no seu cadastro;
  • Passo 3: Utiliza o método getBean para retornar um objeto utilitário para serviços Progress®. Este utilitário disponibiliza uma série de métodos que facilitam a interação com o proxy gerado e seus métodos serão apresentados em mais detalhes adiante neste documento;
  • Passo 4: Faz a carga do objeto CostCenterUtils de forma gerenciada, através do método createManagedObject do utilitário criado anteriormente;
  • Passo 5: Invoca o método desejado, neste caso o readCostTypes, passando um StringHolder que irá receber o valor de saída;
  • Passo 6: Transforma a String recebida por parâmetro em um array com as opções. O caractere , (vírgula) é utilizado para determinar os pontos de quebra da string;
  • Passo 7: Percorre o array criado, adicionando uma linha no Dataset para cada item do array. 

A tela abaixo apresenta a visualizaçào dos dados do Dataset criado:

Image Removed

 

Natureza dos Centros de Custo

O Dataset de Natureza dos Centros de Custo é muito similar ao Dataset de tipo de centro de custo. Na prática, a única alteração é a procedure que é chamada:

Bloco de código
languagejavascript
themeEclipse
firstline1
titledsNaturezaCentroCusto.js
linenumberstrue
function createDataset(fields, constraints, sortFields) {

	var dataset = DatasetBuilder.newDataset();
    dataset.addColumn("id");
    dataset.addColumn("descricao");

	var servico = ServiceManager.getService("EMS2");
	var serviceHelper = servico.getBean();
	var remoteObj = serviceHelper.createManagedObject("CostCenterUtils");

	var types = serviceHelper.createStringHolder();
	remoteObj.readCostNatureTypes(types);

    var typeArray = types.getStringValue().split(",");

    for(var pos = 0; pos < typeArray.length; pos++) {
        dataset.addRow(new Array(pos + 1, typeArray[pos]));
    }

    return dataset;
}

 

Após o cadastro do Dataset, é possível visualizar o seu conteúdo:

Image Removed

 

Centros de Custo

O Dataset de Centros de Custo possui uma estrutura muito semelhante aos dois Datasets vistos anteriormente. A diferença principal é que, neste caso, a procedure retorna uma temp-table com os centros de custo, o que altera a forma como os dados são manipulados.

Dependendo da versão do Progress®, os objetos utilizados podem variar. A seguir, são apresentados exemplos da codificação para Progress® 9 e OpenEdge® 10, respectivamente. Em ambos os casos, o resultado apresentado pelo Dataset será o mesmo.

Codificação Progress® 9

As temp-table no Progress® 9 são tratadas através de objetos que implementam a interface java.sql.ResultSet:

Bloco de código
languagejavascript
themeEclipse
firstline1
titledsCentroCustoP9.js
linenumberstrue
function createDataset(fields, constraints, sortFields) {
    
	//Cria a estrutura do Dataset
    var dataset = DatasetBuilder.newDataset();
    dataset.addColumn("conta");
    dataset.addColumn("titulo");
    dataset.addColumn("natureza");
    dataset.addColumn("tipo");
    
	//Recupera o serviço e carrega o objeto remoto
    var servico = ServiceManager.getService("EMS2");
    var serviceHelper = servico.getBean();
    var remoteObj = serviceHelper.createManagedObject("CostCenterUtils");
    
    //Lê as contas correntes
    var holder = serviceHelper.createResultSetHolder();
    remoteObj.readCostCenters(holder);
    
    //Percorre os registros, carregando o Dataset com os dados
    var rs = holder.getResultSetValue();
    while (rs.next()) {
        var conta 	 = rs.getObject("conta");
        var natureza = rs.getObject("natureza");
        var tipo 	 = rs.getObject("tipo");
        var titulo   = rs.getObject("titulo");
	
        dataset.addRow(new Array(conta, titulo, natureza, tipo));
    }
    
    return dataset;
}
Codificação OpenEdge® 10

No OpenEdge® 10, as temp-tables retornadas são encapsuladas como objetos da classe ProDataGraph. Esta classe também é utilizada quando se utilizam parâmetros do tipo DATASET:

Bloco de código
languagejavascript
themeEclipse
firstline1
titledsCentroCustoOE10.js
linenumberstrue
function createDataset(fields, constraints, sortFields) {
    
	//Cria a estrutura do Dataset
    var dataset = DatasetBuilder.newDataset();
    dataset.addColumn("conta");
    dataset.addColumn("titulo");
    dataset.addColumn("natureza");
    dataset.addColumn("tipo");
    
	//Recupera o serviço e carrega o objeto remoto
    var servico = ServiceManager.getService("EMS2");
    var serviceHelper = servico.getBean();
    var remoteObj = serviceHelper.createManagedObject("CostCenterUtils");
    
    //Lê as contas correntes
    var holder = serviceHelper.createProDataGraphHolder();
    remoteObj.readCostCenters(holder);
    
	//Percorre os registros, carregando o Dataset com os dados
    var ttCC = holder.getProDataGraphValue().getProDataObjects("ttCC");
    for (var row_index = 0; row_index < ttCC.size(); row_index++) {
        var row = ttCC.get(row_index);
        dataset.addRow(new Array(row.get("conta"),
                                 row.get("titulo"),
                                 row.get("natureza"),
                                 row.get("tipo")));
    }
    
    return dataset;
}

 

Visualização do Dataset:

Image Removed

 

Usuários em Comum

A primeira diferença entre o Dataset de usuários comuns e os exemplos anteriores, é que neste caso é preciso passar uma temp-table como parâmetro para a procedure invocada.

A segunda diferença é que o código 4GL está implementado em um programa não-persistente, o que altera a forma como a lógica é invocada a partir do código JavaScript.

A terceira diferença que pode se observar neste caso é que é possível transformar um Dataset nos tipos de dados requeridos pelo Progress® (ResultSet ou ProDataGraph).

 

Codificação Progress® 9

 

Bloco de código
languagejavascript
themeEclipse
firstline1
titledsUsuariosComunsP9.js
linenumberstrue
function createDataset(fields, constraints, sortFields) {
    
    //Cria o novo Dataset
    var dataset = DatasetBuilder.newDataset();
    dataset.addColumn("usuario");
    dataset.addColumn("nome");
    
	//Recupera os usuários do Fluig
    var campos = new Array("colleaguePK.colleagueId", "colleagueName");
    var colleaguesDataset = DatasetFactory.getDataset("colleague", campos, null, null);
    
    //Instancia o servico
    var servico = ServiceManager.getService("EMS2");
    var serviceHelper = servico.getBean();
    
    //Transforma o dataset em um ResultSet (v9) e cria holder para saida
    var inputTT = colleaguesDataset.toResultSet();
    var holder = serviceHelper.createResultSetHolder();
    
    //Invoca a procedure no Progress
    serviceHelper.getProxy().verifyUsers(inputTT, holder);
    
    var rs = holder.getResultSetValue();
    while (rs.next()) {
        dataset.addRow(new Array(rs.getObject("cod_usuar"), rs.getObject("nom_usuario")));
    }
    
    return dataset;
}
Codificação OpenEdge® 10

 

Bloco de código
languagejavascript
themeEclipse
firstline1
titledsUsuariosComunsOE10.js
linenumberstrue
function createDataset(fields, constraints, sortFields) {
    
	//Cria o novo Dataset
    var dataset = DatasetBuilder.newDataset();
    dataset.addColumn("usuario");
    dataset.addColumn("nome");
    
	//Recupera os usuários do Fluig
    var campos = new Array("colleaguePK.colleagueId", "colleagueName");
    var colleaguesDataset = DatasetFactory.getDataset("colleague", campos, null, null);
    
    //Instancia o servico
    var servico = ServiceManager.getService("EMS2");
    var serviceHelper = servico.getBean();
	
    //Transforma o dataset em um ProDataGraph (v10) e cria holder para saida
    var inputTT = serviceHelper.toProDataGraph(colleaguesDataset);
    var holder = serviceHelper.createProDataGraphHolder();
    
    //Invoca a procedure no Progress
    serviceHelper.getProxy().verifyUsers(inputTT, holder);
    
    var ttCC = holder.getProDataGraphValue().getProDataObjects("ttOutUsers");
    for (var row_index = 0; row_index < ttCC.size(); row_index++) {
        var row = ttCC.get(row_index);
        dataset.addRow(new Array(row.get("cod_usuar"), row.get("nom_usuario")));
    }
    
    return dataset;
}

 

Visualização do Dataset:

Image Removed

...

 

Service Helper

A tabela abaixo apresenta a lista de métodos existentes na classe utilitária para serviços Progress®:

RetornoMétodo e Descrição
java.lang.ObjectcreateBigDecimalHolder()
Cria um objeto Holder para o tipo DECIMAL
java.lang.ObjectcreateBooleanHolder()
Cria um objeto Holder para o tipo LOGICAL
java.lang.ObjectcreateByteArrayHolder()
Cria um objeto Holder para o tipo RAW
java.lang.ObjectcreateCOMHandleHolder()
Cria um objeto Holder para o tipo COM-HANDLE
java.lang.ObjectcreateDateHolder()
Cria um objeto Holder para o tipo DATE
java.lang.ObjectcreateHandleHolder()
Cria um objeto Holder para o tipo WIDGET-HANDLE (Handle)
java.lang.ObjectcreateIntHolder()
Cria um objeto Holder para o tipo INTEGER
java.lang.ObjectcreateLongHolder()
Cria um objeto Holder para o tipo RECID
java.lang.ObjectcreateManagedObject(java.lang.String objName)
Lê um arquivo .p ou .r que tenha sido exposto via AppServer de forma persistente. Através deste método o provedor do serviço pode gerenciar o ciclo de vida destes objetos, liberando-os ao final da execução do script.
java.lang.ObjectcreateMemptrHolder()
Cria um objeto Holder para o tipo MEMPTR
java.lang.ObjectcreateProDataGraph(java.lang.Object metadata)
Cria um objeto da classe ProDataGraph
java.lang.ObjectcreateProDataGraphHolder()
Cria um objeto Holder para o tipo ProDataGraphHolder
java.lang.ObjectcreateProDataGraphMetaData(java.lang.String name)
Cria um objeto da classe ProDataGraphMetadata
java.lang.ObjectcreateProDataObjectMetaData(java.lang.String tableName, int numFields, boolean bimageFlag, int numIndexes, java.lang.String multiIxCols, java.lang.String XMLNamespace, java.lang.String XMLPrefix)
Cria um objeto da classe ProDataObjectMetadata.
Cria um objeto para um dataset (Temp-table).
java.lang.ObjectcreateResultSetHolder()
Cria um objeto Holder para o tipo TABLE
java.lang.ObjectcreateRowidHolder()
Cria um objeto Holder para o tipo ROWID
java.lang.ObjectcreateStringHolder()
Cria um objeto Holder para o tipo CHARACTER.
java.lang.ObjectgetProxy()
Retorna a instância do objeto de conexão ao AppServer, já conectado e disponível para uso. O objeto remoto é a principal classe gerada pelo ProxyGen.
java.lang.Objectinstantiate(java.lang.String className)
Instancia um objeto de uma classe dentro da biblioteca do proxy.
java.lang.ObjecttoProDataGraph(com.datasul.technology.webdesk.dataset.DefaultDataset d)
Transforma um dataset em um ProDataGraph.

 

 

...