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        Para identificar as características típicas de um estudante que cancela o curso e um estudante que chega ao final do curso, o mesmo é colocado no centro da análise. Desta forma, detalha-se o perfil destes dois tipos para que seja possível a criação dos modelos de classificação e, por consequência, a identificação de potenciais evasores.

        Para a construção dos modelos de classificação, uma tabela (constantemente atualizada com base nos registros que atualizam continuamente os modelos de dados anteriormente descritos) é construída e denominada de base de treinamento. Esta tabela possui, em cada linha, todas as características correspondentes a um determinado aluno em um momento específico de sua vida acadêmica. Este momento específico pode ser entendido como um retrato da vida acadêmica do aluno durante a instituição até uma data específica.  

        Para detalhar o significado da caracterização de um estudante em um determinado momento de sua vida acadêmica, pode-se exemplificar pelo seguinte caso:

       Um estudante que iniciou seu curso em janeiro de 2012 e terminou o mesmo em dezembro de 2014, tem a vida acadêmica de três anos. Assim, seleciona-se aleatoriamente um dia neste período de três anos, por exemplo, o dia 01 de Junho de 2014. Este dia específico corresponde ao dia em que o "retrato" estudantil da vida acadêmica do estudante foi registrado. Desta forma, há um comportamento do aluno ao longo do seu período principal a partir de janeiro de 2012 até este dia específico (dia em análise). Esse comportamento é registrado através de atributos de preditores, variáveis calculadas através de modelos de dados e que descrevem as condições dos alunos em relação a todos os fatores que influenciam sua vida acadêmica (comportamental, financeira, acadêmica e geográfica).

      Para a construção da base de treinamento, os "retratos" dos alunos que completaram o curso no dia correspondente ao dia de conclusão precisam ser registrados. Além disso, os "retratos" de estudantes que cancelaram o curso também precisam ser considerados na base de treinamento durante os 180 dias anteriores à evasão. Ou seja, para cada aluno que evadiu, há 180 linhas (registros) na base de treinamento onde cada linha corresponde às características da vida acadêmica do aluno até X dias antes da evasão, onde X varia de 0 (dia da evasão) e 180 (180 dias antes da evasão)

       A primeira etapa consiste na identificação dos estudantes que já evadiram de cursos da IES e a data de evasão dos mesmos. Este processo encontra-se descrito na Figura 47. (Pedir ao Donato para criar um grafico)