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01. Princípios Fundamentais

O Configurador de Tributos centraliza a definição de todas as regras tributárias da empresa. A configuração correta do compartilhamento de tabelas é essencial para garantir a integridade dos dados, consistência nas operações fiscais e performance do sistema.

02. Definição do Modo de Compartilhamento

A definição do modo de compartilhamento das tabelas do Configurador de Tributos requer análise específica de cada cenário organizacional, considerando fatores como estrutura empresarial, modelo de negócio e requisitos fiscais particulares. Cada implementação possui características únicas que influenciam a escolha entre tabelas exclusivas ou compartilhadas.

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03. Grupos de Tabelas com Compartilhamento Obrigatoriamente Alinhado

As tabelas do configurador de tributos estão organizadas em grupos lógicos que compartilham relacionamentos diretos. O compartilhamento deve ser configurado respeitando esses grupos, evitando inconsistências que podem gerar avisos do sistema durante operações.

Grupo 1: Perfis Tributários Base (F20-F26) + CIO (Hierárquico)

Este grupo define quem paga o quê: quais são seus clientes (consumidores, revendedores, contribuintes), em quais estados você vende, quais produtos comercializa e quais tipos de operações realiza (venda, devolução, transferência).

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• F20, F21, F22, F23, F24, F25, F26: Mesmo nível de compartilhamento obrigatório
• CIO: Pode ser COMPARTILHADA se F20-F26 forem EXCLUSIVAS  (hierarquia permissiva)

⚖️ Hierarquia de Compartilhamento

✅ Configurações Validas:

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• Configuração 1 (Hierárquica): F20-F26 EXCLUSIVAS + CIO COMPARTILHADA

  • Uso: Perfis tributários específicos por filial, códigos ISS centralizados
  • Exemplo: Cada filial tem suas regras tributárias, mas todas usam mesma tabela de códigos ISS
  • Benefício: Autonomia local + ISS padronizado + sem replicação de dados
  • Quando usar: Filiais em diferentes municípios/estados, mas códigos ISS nacionais padronizados

• Configuração 2 (Tudo Exclusivo): F20-F26 + CIO EXCLUSIVAS

  • Uso: Cada filial possui suas próprias regras tributárias E códigos ISS distintos
  • Exemplo: Empresas com CNPJ por filial, autonomia fiscal total, ISS municipal específico
  • Quando usar: Necessidade de segregação total, incluindo códigos ISS diferentes por município

• Configuração 3 (Tudo Compartilhado): F20-F26 + CIO COMPARTILHADAS

  • Uso: Empresa com filiais que utilizam as mesmas regras tributárias E mesmos códigos ISS
  • Exemplo: Filiais que operam de forma idêntica, centralização total
  • Quando usar: Estrutura simplificada, mesmas regras para todas as filiais

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Grupo 2: Motor de Cálculo Tributário (F2B, CIN, F27, F28) + F29 (Hierárquico)

Este é o coração do sistema tributário! Aqui ficam as regras de cálculo dos impostos: quanto de ICMS cobrar, como calcular o ISS, quando aplicar substituição tributária, etc.

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• Regras de cálculo dos impostos (F2B)
• Fórmulas de cálculo em notação NPI (CIN)
• Base de cálculo - sobre o que cobra imposto (F27)
• Alíquotas - quanto cobra de imposto (F28)
• URF  - Unidades de Referência Fiscal (F29)

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• F2B define a regra tributária e referencia F27 (base), F28 (alíquota) e CIN (fórmulas)
• F27 define a base de cálculo e grava fórmula na CIN
• F28 define a alíquota e grava fórmula na CIN ou pode referenciar F29 (URF)
• CIN armazena TODAS as fórmulas usadas por F2B, F27 e F28

Em termos práticos: Se todas as suas filiais calculam impostos da mesma forma (mesmas fórmulas, mesmas regras de ST, mesmos percentuais), configure F2B/CIN/F27/F28 como compartilhado. Se cada filial tem suas próprias regras de cálculo (comum quando operam em estados diferentes), configure como exclusivo. F29 pode ser compartilhada mesmo com cálculos exclusivos por filial.

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Fluxo de Cálculo:
1. Sistema busca regra F2B aplicável
2. F2B consulta CIN para resolver a fórmula cadastrada:
   - Operandos
   - Índices de cálculo
   - Outros tributos
   - Base de cálculo
   - Alíquota
3. Com base na fórmula, PODE consultar:
   - F27 (Base de cálculo)
   - F28 (Alíquota)
   - Outra F2B (Regra tributária)
   - F29 (URF - hierárquico)

⚠️ CIN é o REPOSITÓRIO CENTRAL de fórmulas!
Tudo é resolvido pela fórmula - após o cadastro da regra (F2B → F27/F28),
a execução é 100% baseada nas fórmulas armazenadas em CIN.

Se F2B/CIN/F27/F28 tiverem compartilhamentos diferentes:
❌ F2B não encontra fórmulas CIN na filial correta
❌ CIN não consegue resolver referências para F27/F28/F2B
❌ F27 não encontra suas fórmulas em CIN
❌ F28 não encontra suas fórmulas em CIN
❌ Cálculo FALHA!

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⚖️ Hierarquia de Compartilhamento Permitida

Justificativa do Alinhamento CRÍTICO ✅ CONFIGURAÇÕES VÁLIDAS para F2B/CIN/F27/F28:

Estas 4 tabelas formam o motor de cálculo tributário com relacionamentos em duas fases:

Relacionamentos Identificados no Sistema:

Fase de CADASTRO:

Justificativa do Alinhamento CRÍTICO F2B/CIN/F27/F28:

Estas 4 tabelas formam o motor de cálculo tributário com relacionamentos em duas fases:

Relacionamentos Identificados no Sistema:

Fase de CADASTRO:

• F2B → F2B → F27 (Regra base: F2B_RBASE)
• F2B → F28 (Regra alíquota: F2B_RALIQ)
• F27 → CIN (Grava fórmula de base)
• F28 → CIN (Grava fórmula de alíquota)
• F2B → CIN (Grava fórmula de cálculo)

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• Perfis tributários (F20-F26, CIO)
• Regras de base (F27)
• Regras de alíquota (F28)
• Regras de escrituração (CJ2)
• Regras de apuração (F2G)

Justificativa da Flexibilidade F29: F29 possui relacionamento especial que permite hierarquia de compartilhamento. F28 pode referenciar F29 (cadastro), e durante a execução, a fórmula em CIN pode consultar F29. O sistema suporta F29 compartilhada (valores públicos de URF) com F28 exclusiva (alíquotas por filial), pois URFs são valores de referência fiscal definidos por legislação.

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