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Visão Geral do Programa 

Permitir o entendimento do conceito de Tela de Programação utilizado pelo Totvs APS. 

A tela de programação é definida como os períodos disponíveis para que uma operação seja sequenciada. Por exemplo: Uma empresa está realizando o planejamento dos próximos dois meses, terá uma tela de programação para este período para cada máquina da empresa. Sempre que uma operação for sequenciada, esta tela é quebrada em duas novas telas ficando indisponível o tempo utilizado. 

Para entender este funcionamento, é necessário compreender o mecanismo de controle dos períodos disponíveis para alocação. 

Para cada centro de trabalho é gerada uma tela que compreende a data de referência do cenário (data/hora) até o último instante (data/hora) do calendário cadastrado no grupo de máquina deste centro.

Nota:

Operações com necessidade de calendário superior ao último instante existente no cadastro do grupo de máquina não serão alocadas, sendo apresentados detalhes sobre o grupo de máquina, calendário e ordem para que sejam realizadas as devidas correções. Somente após a correção das informações, será possível continuar com os cálculos do processo de sequenciamento. 

Exemplo: Em um planejamento a data de referência do cenário é dia 01/01/2009 e o término do calendário dia 05/01/2009, portanto teríamos uma tela de programação conforme figura abaixo. Considerando ainda, que este grupo de máquina trabalhe em turno de 24 horas para os 7 dias da semana teríamos um total de 100 horas de disponibilidade para programação das atividades.

Eventualmente este calendário não representa a disponibilidade do centro de trabalho, afinal existem os turnos de exceção cadastrados no processo (paradas do centro de trabalho). Vamos considerar que exista uma exceção no dia 02/01/2009 das 8:00 até 12:00 do mesmo dia (apresentado em verde na figura abaixo). Logo não teríamos 100 horas de disponibilidade, mas apenas 96 horas, ou seja, uma única tela de programação com 96 horas de disponibilidade.

Para exceções não são geradas telas, pois uma operação pode iniciar antes de uma exceção e terminar depois desta, logo as exceções apenas reduzem a quantidade de horas disponíveis para programação.

Ao alocar uma operação para processar em um centro de trabalho, deve-se indisponibilizar o uso da máquina, se esta estiver parametrizada como capacidade finita. Por exemplo: A primeira operação foi sequenciada no dia 03/01/2009 - 8:00 com duração de 1 hora; neste caso teríamos as seguintes telas de programação:

  1. 01/01/2009 8:00 03/01/2009 8:00 com tempo disponível de 44 horas (48 horas da janela menos as 4 horas de exceção).

  2. 03/01/2009 9:00 até 05/01/2009 12:00 com tempo disponível de 51 horas.

O tempo de processamento da operação sequenciada não irá pertencer a nenhuma tela de programação e assim ficará indisponível para a alocação das operações restantes.

Para operações com tempo de processamento (preparação + máquina) igual a zero, não será criada a tela de programação. Este procedimento é para evitar problemas de performance ao gerar telas que não ocupará nenhum tempo. Nesta situação, poderá acontecer sobreposição de operações mesmo se parametrizado para processamento com capacidade finita no grupo de máquina, pois como não atualiza a tela de programação e outra operação poderá sobrepor esta com tempo zerado, conforme figura abaixo.

A atualização da tela de programação será o diferencial entre os grupos de máquinas parametrizados como capacidade finita e infinita. Grupo de máquina com capacidade infinita não será atualizada a tela de programação e poderá executar várias operações ao mesmo tempo. Já para o grupo com capacidade finita, será atualizada a tela de programação não permitindo sobreposição de operações, exceto overlap e lote de transferência.