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Esta documentação tem como finalidade centralizar as informações e modificações realizadas nas soluções de controladoria, em alinhamento com as exigências da Reforma Tributária.
O conteúdo reúne de forma organizada e objetiva as principais adaptações aplicadas aos processos de contabilização de tributos, bem como às funcionalidades relacionadas à inclusão e gestão de bens do Ativo Fixo.
Ao consolidar essas atualizações em um único material, esta documentação se estabelece como um referencial estratégico para as equipes de controladoria, oferecendo maior segurança na tomada de decisões, agilidade na adequação às novas obrigações legais e suporte à gestão eficiente dos impactos fiscais e contábeis decorrentes da reforma.
A normalização do banco de dados adotada pelo time Fiscal para o Configurador de Tributos organizou as informações em tabelas menores e mais específicas, ao invés de concentrá-las em estruturas maiores e mais complexas.
Essa nova abordagem, trás ganhos em organização e performance.
A tabela F2D – Tributos Genéricos Calculados é a tabela responsável por armazenas os tributos calculados dos itens das Notas Fiscais, sendo documentos de Entrada/Saída "SD1/SD2".
A tabela contem diversos campos e informações, mas no contexto de Contabilização, existe dois campos ao qual podemos nos basear para Contabilizar, sendo eles:
F2D_IDREL - Id relacionamento Tabela
F2D_TRIB - Sigla do Tributo
O campo F2D_IDREL é o campo responsável pelo relacionamento entre a F2D e SD1 e SD2, por meio dos campos D1_IDTRIB e D2_IDTRIB. Ou seja, F2D_IDREL é igual ao D1_IDTRIB/D2_IDTRIB (Item Documento E/S)
O Campo F2D_TRIB é o campo responsável por gravar a Sigla do Tributo, ou até podemos dizer "apelido" definido na Regra de Cálculo - Documentos Fiscais.
Por exemplo:
No Configurador de Tributos Regras Fiscais → Regras de Calculo Documento Fiscal → Regra de Cálculo - Documentos Fiscais

Através do índice 7 da tabela F2D, é possível posicionar em uma determinada regra de tributo F2D_TRIB "Sigla Tributo/Apelido" que foi calculada para um item de Nota Fiscal F2D_IDREL "D1_IDTRIB/D2_IDTRIB"
Exemplo:
POSICIONE("F2D",7,SD1->D1_IDTRIB+"ATF001","F2D_VALOR")

SD1->D1_IDTRIB: O valor do campo D1_IDTRIB da tabela SD1"ATF001": A string literal "ATF001" (sigla do tributo)O resultado deste comando será o valor do campo F2D_VALOR do registro encontrado na tabela F2D que tenha como chave o valor composto por SD1->D1_IDTRIB+"ATF001".
Exemplo Configuração do Lançamento Padrão:

Com o intuito de permitir que a contabilização utilize a Classificação do Tributo (Definida na regra de Cálculo - Documentos Fiscais) como base, em vez do código da sigla específico do tributo (F2D_TRIB). Com isso, torna-se possível configurar sequências contábeis mais genéricas, reutilizáveis e de fácil manutenção.
Foi desenvolvida uma função de contabilização chamada CTBVLTRIB, que pode ser utilizada diretamente nos lançamentos padrões de contabilização para obter o valor do tributo desejado.
Sintaxe:
CTBVLTRIB(<ID_TRIBUTO>, <TRIBUTO>)
Exemplo: CTBVLTRIB(SD2->D2_IDTRIB, "ICMSST")
A função CTBVLTRIB procura no ID_TRIBUTO informado se há algum valor relacionado ao tributo desejado, e caso encontre o mesmo possui valor maior que zero, o valor do tributo é retornado como resultado da função.
O nome do Tributo deve ser informado conforme a Regra de Cálculo - Documentos Fiscais. |

Exemplo Configuração do Lançamento Padrão:

Com o Configurador de Tributos e descontinuação de campos da SF4 : CFGTRIB - Campos que Permanecem no TES - Linha Microsiga Protheus - TDN
Foi necessário criar um novo parâmetro para definir o valor do Ativo Imobilizado na Integração Compras x Ativo Fixo junto com um novo conceito para essa definição de valor.
Com a chegada do Configurador de Tributos e o projeto de descontinuidade de diversos campos da tabela SF4, não será mais possível utilizar esses campos em parâmetros atualmente permitidos, como o parâmetro MV_VLRATF.
Atualmente, o conteúdo padrão do parâmetro MV_VLRATF é o seguinte:
(SD1->D1_TOTAL - SD1->D1_VALDESC) + IIf(SF4->F4_CREDIPI == "S", 0, SD1->D1_VALIPI) - IIf(SF4->F4_CREDICM == "S", SD1->D1_VALICM, 0)
No entanto, o uso dos campos da SF4, como F4_CREDIPI e F4_CREDICM, deixará de ser permitido, uma vez que esses campos serão descontinuados.
Diante disso, tornou-se necessário a adoção de um novo conceito para definir o valor do bem imobilizado.
Novo parâmetro : MV_VLATFCT
| Nome | MV_VLATFCT |
|---|---|
| Descrição | Define o valor do bem imobilizado conforme o Configurador de Tributos. |
| Tipo | Caractere |
| Default | Vazio (Em Branco) |
Esse parâmetro terá o comportamento similar ao do parâmetro MV_VLRATF, porem apenas será funcional para campos da SD1. Ou seja, o parâmetro possibilitará que uma formula possa ser utilizada para definição do valor do Ativo com base nos campos da SD1.
Exemplo:

Apenas do parâmetro ser do tipo Caractere, não é necessário utilizar Aspas para iniciar e finalizar a Formula. |
O parâmetro MV_VLATFCT e o novo método para definir o valor do bem imobilizado apenas entrará em funcionamento caso o Documento de Entrada possua o campo D1_IDTRIB preenchido ou seja, os tributos estão sendo calculados pelo Configurador de Tributos e o parâmetro MV_VLATFCT deve estar diferente de vazio. |
O parâmetro MV_VLATFCT junto as configurações da regra de calculo do Configurador de Tributos definira o valor do bem imobilizado em todas inclusões envolvendo o Ativo, sendo notas de entrada do tipo Normal, Complemento ou Garantia Estendida. |
Com o resultado dessa fórmula, o valor do Ativo será atualizado.
A partir desse valor atualizado, o sistema verificará internamente se a Nota Fiscal de Entrada que está gerando o Ativo possui tributos a serem calculados pelo Configurador de Tributos, ou seja, se o campo D1_IDTRIB está preenchido.
Caso haja tributos definidos, eles poderão ser somados, subtraídos ou não impactar o valor do bem imobilizado, conforme estabelecido na regra de Custo da Regra de Cálculo de Documentos Fiscais.
No Configurador de Tributos, é possível definir a operação de Custo na Regra de Cálculo de Documentos Fiscais.
As opções disponíveis para essa operação são:
0 – Sem Ação
1 – Soma
2 – Subtrai
Para configurar, acesse: Configurador de Tributos → Regras Estoque/Custos → Regra de Custo.
Exemplo de Inclusão:

Exemplo Cadastros:

Vinculo do Custo a Regra de Cálculo Documentos Fiscais:

Com o valor do bem imobilizado atualizado por meio da execução da fórmula definida no parâmetro MV_VLATFCT, as regras de cálculo configuradas no momento da inclusão do Documento de Entrada, caso possuam uma operação de Custo definida, irão ajustar esse valor conforme a operação escolhida:
0 – Sem Ação: o tributo não impacta o valor do bem imobilizado.
1 – Soma: o valor do tributo é somado ao valor do bem imobilizado.
2 – Subtrai: o valor do tributo é subtraído do valor do bem imobilizado.
Exemplo prático:
Fórmula base (MV_VLATFCT):
(SD1->D1_TOTAL - SD1->D1_VALDESC)
Valores utilizados:
D1_TOTAL = R$ 1.000,00
D1_VALDESC = R$ 100,00
Operação de Custo configurada para o tributo ICMS = 2 – Subtrai
Valor do ICMS = R$ 120,00
Cálculo passo a passo:
Valor inicial do bem imobilizado (pela fórmula):1.000,00 - 100,00 = 900,00
Aplicando a operação de custo (subtrair o ICMS):900,00 - 120,00 = 780,00
Resultado final:
O valor do bem imobilizado será de R$ 780,00.
Mas e o conceito de Credita ICMS / Credita IPI ( F4_CREDICM / F4_CREDIPI) no Ativo fixo ?
Como definir se a minha operação irá Debitar o Crédito de ICMS ?
✅ 1. "Soma = Debita" → Operação igual a "1"
"Debitar ICMS" significa que a empresa deve recolher o imposto ao estado, ou seja, lança o valor do ICMS a pagar.
Isso normalmente acontece nas vendas, onde o ICMS é incluído no preço da nota fiscal, mas precisa ser recolhido.
➡️ Por isso, quando escolhido "Soma" o crédito de ICMS é entendido como Não "N" → Não pode se creditar, apenas debitar esse ICMS. Ou seja, o valor do ICMS será somado ao valor do bem imobilizado.
Como definir se a minha operação irá Creditar o Crédito de ICMS ?
✅ 2. "Subtrai = Credita" → Operação igual a "2"
Quando a empresa compra mercadoria com ICMS destacado, ela pode se creditar desse imposto, ou seja, descontar esse valor do ICMS a pagar (obtido nas vendas).
Isso é chamado de crédito de ICMS.
➡️ Por isso, quando escolhido "Subtrai", o crédito de ICMS será Sim "S" → Pode se creditar do valor do ICMS da nota de entrada.
F4_CREDIPI
Como definir se a minha operação irá Co Crédito de IPI?
Aqui, "soma" se refere à venda do produto industrializado (saída).
Nessa venda, a empresa cobra IPI na nota fiscal e, por isso, deve recolher esse valor ao governo.
"Debitar IPI" → quer dizer que a empresa está devendo esse imposto.
Portanto, nesse caso, a empresa não pode se creditar desse IPI, pois está gerando débito.
➡️ Por isso, quando escolhido "Soma" o crédito de IPI será Não "N" → Não pode se creditar porque está gerando IPI a pagar.
Como definir se a minha operação irá Creditar o Crédito de ICMS ?
Aqui, "subtrai" está se referindo a uma entrada de mercadoria, como a compra de matéria-prima com IPI destacado.
Se a empresa for contribuinte do IPI, ela pode se creditar desse imposto pago na entrada.
"Creditar IPI" → quer dizer que esse valor pode ser usado para abater do IPI que a empresa vai pagar nas saídas.
➡️ Por isso, quando escolhido "Subtrai" o crédito de IPI será Sim "S" → Pode se creditar, porque é entrada com direito a crédito.