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A Reforma cria um sistema de impostos sobre consumo com exigência de maior transparência contábil.
Os tributos não ficam mais embutidos nos valores brutos,
com isso, toda contabilização deve ser realizada de maneira segregada valor líquido x tributo em cada operação.
Obs: Para clientes que mantém o plano de contas,

02. Objetivos

  • Aumentar a conformidade fiscal, reduzindo a inadimplência tributária.

  • Eliminar etapas manuais de apuração e recolhimento de tributos.

  • Garantir rastreabilidade dos valores pagos e recebidos.

  • Melhorar a previsibilidade de caixa no que se refere à parte líquida disponível para a empresa 

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 3.2 Revisão do Plano de Contas (CT1)

  • Objetivo: Adaptar o plano de contas - CTBA020  para refletir corretamente a nova sistemática de tributação e permitir conciliações precisas e auditoria eficiente.

    Ações sugeridasCriar ou ajustar contas para diferenciar:

    1. Receita Bruta

    (antes dos
    1. – incluir contas específicas para registrar valores antes da dedução de tributos retidos

    )
    1. .

    2. Receita Líquida

    (após retenção pelo split)
    1. – contas para valores após retenções, permitindo visão real da receita disponível.

    2. Tributos a Recolher

    Split Payment (conta passiva transitória)
    1. criar contas passivas transitórias, segregando cada imposto (IBS, CBS etc.) para facilitar acompanhamento e pagamento.

    2. Diferenças e

    ajustes de split (conta de controle para conciliação).Garantir que haja subcontas analíticas para cada imposto envolvido, facilitando conciliações e auditorias
    1. Ajustes – contas de controle para conciliar divergências entre registros contábeis e fiscais.

    2. Contas Analíticas por Imposto – garantir detalhamento para cada tributo, permitindo conciliações, auditorias e relatórios gerenciais mais precisos.

 3.3 Configuração de Lançamentos Padrão (CT5) 

Criar lançamento padrão - CTBA080 ou nova sequência garantindo segregação e controle individual conforme ações sugeridas no tópico 3.2.


Além disso, evitar contas genéricas; cada categoria tributária deve ter conta específica. Todas as contas novas ou ajustadas devem ser validadas em ambiente de teste, garantindo que:

  • Lançamentos originais e automáticos sejam corretamente classificados;

  • Relatórios de conciliação e auditoria reflitam corretamente valores líquidos e tributos destacados;

  • Ajustes e diferenças sejam facilmente rastreáveis;

     conforme 
  • Registro da receita bruta.

  • Registro automático da parcela de tributo como passivo.

  • Baixa parcial do contas a receber no momento do split.

  • Ajustar o histórico padrão (CT5_HIST) das partidas dobradas para facilitar rastreamento. 



 3.4 Revisão de Visões Gerenciais que compoem Demonstrativos, Indicadores, Relatórios e

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Entregas.

Ajustar DRE e demais demonstrativos préviamente configurados no ambiente através de visões gerenciais.

Exemplos:

  • Ajustar DRE Demonstrativo de Resultados (DRE) - para apresentar receita líquida já líquida dos tributos retidos.

  • Rever KPIs financeiros (EBITDA, Margem Bruta, Margem Líquida). 

  • Por que ajustar:

    • Os tributos não ficam mais embutidos no preço de venda → necessário separar Receita Bruta x Tributos Retidos x Receita Líquida.

    • Permite visualizar de forma transparente o resultado operacional e o impacto dos tributos sobre a margem.

    • Facilita análise gerencial e auditoria sobre créditos tributários.

  • Balanço Patrimonial (BP) - Detalhamento de Passivo  

    Por que ajustar:

    • Criar ou detalhar contas passivas para Tributos a Recolher (IBS, CBS, ISS, PIS/Cofins em transição).

    • Contas de Diferenças e Ajustes para conciliar divergências entre contábil, fiscal e financeiro.

    • Permite que o ativo e o passivo reflitam corretamente a situação real da empresa, evitando distorções no patrimônio líquido.

  • Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) - Impacto direto ao fluxo de caixa 

    Por que ajustar:

    • Tributos destacados impactam diretamente no fluxo operacional → separar o pagamento de tributos do recebimento bruto de vendas.

    • Contas de Diferenças e Ajustes para conciliar divergências entre contábil, fiscal e financeiro.

    • Ajuda a planejar liquidez e obrigações fiscais em tempo real.

  • Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados / Reserva de Lucros 

    Por que ajustar:

    • Reflexo direto da segregação entre receita bruta e líquida, e tributos apropriados.

    • Evita superestimar lucros ou distribuir dividendos sem considerar tributos devidos

04. Procedimentos de Conciliação

  • Conferir se valores retidos batem com repasses realizados. ( aqui criar exemplos com utilização do conciliador ) 

  • Validar se todos os lançamentos automáticos refletem corretamente o plano de contas.

  • Documentar exceções e divergências.

05. Exemplo de Contabilização

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Compra de mercadoria

Dados da operação:

  • Valor da mercadoria: R$ 10.000,00

...

  • Tributo IBS destacado: 12% → R$ 1.200,00

  • Tributo CBS destacado: 9% → R$ 900,00

  • Total da nota fiscal: R$ 12.100,00 (R$ 10.000 + R$ 1.200 + R$ 900)

Contabilização no Plano de Contas Ajustado

Conta ContábilDébito (R$)Crédito (R$)Observação
Estoques (Ativo)10.000,00Valor líquido da mercadoria
Tributos a Recolher – IBS (Passivo)1.200,00Imposto destacado separado
Tributos a Recolher – CBS (Passivo)900,00Imposto destacado separado
Fornecedor a Pagar (Passivo)12.100,00Valor total da NF
  • D Clientes: R$ 1.000,00

  • C Receita Bruta: R$ 1.000,00

No recebimento:

  • D Bancos Conta Movimento: R$ 900,00

  • D Impostos a Recolher (conta transitória ou ajuste): R$ 100,00

  • C Clientes: R$ 1.000,00

Recolhimento automático (efetuado pelo sistema de split):

...

D Impostos a Recolher: R$ 100,00

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06. Documentação Relacionada