Integração Crystal Reports x Microsiga Protheus®

Visão Geral do Programa

No Microsiga Protheus® é possível utilizar os relatórios criados pelo gerador de relatórios Crystal Reports (versão 6.5 ou posterior). Este recurso é válido para os ambientes Windows NT, 2000 e XP e Vista.

Procedimentos de Configuração

Estacões de Trabalho:

• Execute o instalador Protheus Crystal Integration.msi ou, caso a estação de trabalho já possuo o aplicativo BDE instalado, execute o Protheus Crystal Integration without BDE.msi. Este procedimento instalará os recursos necessários para proporcionar a integração entre o Microsiga Protheus® e o Crystal Reports;
• Caso o SmartClient esteja instalado na estação, o arquivo SGCRYS32.EXE deverá ser disponibilizado no diretório de instalação e para o caso de acesso com o SmartClient Activex, no diretório System32 do Windows.
• Crie uma Fonte de Dados ODBC apontando para a base de dados do Microsiga Protheus®. Esta Fonte de Dados deve possuir o mesmo nome em todas as estações.
• É possível criar essa Fonte de Dados através do Painel de Controle do Windows® acessando Ferramentas Administrativas > Fontes de Dados (ODBC). Lembrando que o tipo do driver da Fonte de Dados depende do tipo da base de dados (DBF, SQL, SERVER, etc.). Caso você esteja utilizando acesso à uma base DBF, utilize o driver Microsoft Visual FoxPro (caso exista) ou o Microsoft FoxPro Driver, ao invés do Microsoft Dbase Driver.

Servidor Protheus:

Os procedimentos a seguir devem ser executados no servidor do Microsiga Protheus®, é necessário nível de permissão adequado ao módulo Configurador para criação de itens de menu e perguntas:

• Coloque todos os relatórios gerados pelo Crystal Reports (*.rpt) em um só diretório logo abaixo do raiz do Microsiga Protheus®. Este diretório deve ser obrigatóriamente informado no parâmetro MV_CRYSTAL e deve estar visível em todas as estações que têm acesso aos relatórios do Crystal Reports.

Exemplo: \CRYSTAL\, que está abaixo do diretório Rootpath do Microsiga Protheus®.

Caso deseje utilizar parâmetros no relatório do Crystal Report da mesma maneira que no Microsiga Protheus® através do cadastro de perguntas, siga os seguintes passos:

1. O nome do relatório criado no Crystal Reports deve ter no máximo 6 caracteres.
2. Crie no seu relatório Crystal Reports os parâmetros desejados, associando a eles uma condição de filtro ou uma fórmula;
3. No cadastro de perguntas do Microsiga Protheus® deve ser criada uma pergunta para cada parâmetro do relatório, respeitando as seguintes regras:
O grupo de perguntas deve ser o nome do relatório sem a extensão.

As perguntas devem ser criadas na mesma ordem de criação dos parâmetros do relatório. Ou seja, as únicas ligações entre as perguntas do Microsiga Protheus® e os parâmetros do relatório são a ORDEM e o GRUPO definidos no cadastro de perguntas do Sistema. Desta forma, o primeiro parâmetro criado no relatório será preenchido pelo conteúdo informado para a pergunta de ordem 01 e assim sucessivamente.

Em instalações do Microsiga Protheus® com mais de um STARTPATH, caso seja necessário que a geração de relatórios considere os arquivos do STARTPATH do ambiente que estiver em uso:

• Inclua a chave CRWSTARTPATH em cada ambiente, do arquivo de configuração do servidor, que será utilizado para a geração de relatórios por meio da Integração Crystal. O valor da chave deverá ser o caminho completo para o STARTPATH que esteja sendo utilizado no ambiente.
• Veja a sessão Arquivos de Configuração deste documento.

Procedimentos de Utilização

Ao acessar um relatório do Crystal Reports a partir do Microsiga Protheus®, o Sistema apresenta a tela padrão de configuração de um relatório com algumas modificações:

1. Ao invés da impressão em disco, o Crystal Reports imprime em vídeo.
2. Há uma caixa de opções chamada Atualiza. Caso esteja marcada (default), o sistema atualizará os dados do relatório em tela. Caso contrário, o Sistema apresenta os dados exibidos na última geração do relatório.
3. A impressora de destino é sempre a marcada como default no Windows.
Caso existam perguntas relacionadas, ao acessar o relatório de qualquer ambiente do Sistema, pode-se configurar as perguntas da mesma maneira que qualquer outro relatório padrão do Microsiga Protheus®;

Na primeira execução de um relatório em uma estação será apresentada uma tela de configuração na qual deverão ser informadas as seguintes informações do sistema divididas em três grupos:

Diretórios:

Caminho do ROOTPATH do Protheus.

Caminho do STARTPATH do Protheus.

Definir se o caminho do STARTPATH será definido de acordo com o ambiente em uso.

Caminho para exportação de relatórios.

Opções:

Definir se deverá ser gerado o arquivo de LOG denominado CRLOG.LOG.

Definir se deverá ser exibida a opção para impressão do relatório.

Definir se os arquivos SX do ERP devem ser acessados através de DLL específica. Esta opção deverá ser selecionada apenas quando não for possível acessar o diretório SYSTEM do Microsiga Protheus® através de mapeamento de rede.

Configurações do Servidor:

Driver utilizado para comunicação com o servidor Protheus.

Endereço IP do servidor Protheus.

Porta para acesso ao servidor Protheus.

Os itens do grupo Configurações do Servidor devem ser preenchidos apenas quando a opção Acessar SXs via DLL estiver selecionada.

Informe os parâmetros solicitados e, em caso de dúvida, contate o administrador do sistema.

Desenvolvimento de Relatórios

Para facilitar a geração de relatórios para serem utilizados na integração com o Microsiga Protheus®, foram criadas algumas funções que possibilitam aos desenvolvedores incluírem características do Sistema nos relatórios Crystal Reports de forma simples aumentando a produtividade e garantindo a conformidade dos documentos criados.

Tratamento de Empresas e Filiais:

Ao executar o relatório, o sistema considera os arquivos da empresa em uso, não sendo necessário construir o mesmo relatório para empresas diferentes.

Como os campos de filiais no Sistema influem diretamente em todo relacionamento entre tabelas, não se deve relacionar os campos filiais das tabelas no Crystal Reports, pois assim pode-se trazer resultados nulos para seu relatório, pois existem tabelas nas quais o campo filial é vazio e outras tabelas onde o campo filial é preenchido com o código da filial, dependendo da sua configuração encontrada no arquivo SX2.Função TRATAFILIAL:

Supondo que o Sistema opere no ambiente Compras, na empresa 01 e filial 01. Para que o Microsiga Protheus® respeite as filiais de cada tabela dentro do relatório, basta criar no relatório uma fórmula com o nome de tratafilial, cujo conteúdo deverá ser S. A seguir, na execução do relatório o Microsiga Protheus® efetua automaticamente um filtro pelas filiais das tabelas utilizadas.

Tratamento de Registros Deletados:

Como os registros deletados das tabelas do Microsiga Protheus® criadas em ambiente DBAccess são marcados com um * (asterisco) em determinado campo, os relatórios criados baseados em ODBCs para bases que trabalhem embaixo do DBAccess devem sempre possuir um filtro para que desconsiderem estes registros deletados.

Função TRATASQLDEL:

Para que o Microsiga Protheus® desconsidere automaticamente todos os registros deletados de todas as tabelas envolvidas, basta criar uma fórmula, no relatório, chamada TRATASQLDEL, cujo conteúdo seja S.

Acessando um Relatório através de um Rdmake:

Para acessar um relatório do Crystal Reports através do menu do Microsiga Protheus®, basta inserí-lo no menu do ambiente desejado. Entretanto, existem casos em que a simples configuração do relatório no menu não atende a necessidade, sendo necessárias opções flexíveis e poderosas para a geração do relatório.

A função CallCrys permite que o relatório seja executado através de qualquer ponto de um programa, desde que haja interface com o usuário através do Smart Client, criando inúmeras possibilidades para sua utilização. Além disto, possibilita a realização de exportação direta dos relatórios para os seguintes formatos: Excel®, Excel Tabular®, PDF e Texto.

Para acesso realizados de fora da rede local é altamente recomendado que a geração do relatório seja realizada utilizando a função CallCrys, ao invés da geração do relatório através de item de menu, uma vez que diversos fatores relacionados a conexão podem ocasionar problemas de conexão com o Protheus que podem impedir o funcionamento da integração.

Função Callcrys:

CALLCRYS (rpt , params, options), onde:

rpt = Nome do relatório, sem o caminho.

params = Parâmetros do relatório, separados por vírgula ou ponto e vírgula. Caso seja marcado este parâmetro, serão desconsiderados os parâmetros marcados no SX1.

options = Opções para não se mostrar a tela de configuração de impressão , no formato x;y;z;w ,onde:

x = Impressão em Vídeo(1), Impressora(2), Impressora(3), Excel (4), Excel Tabular(5), PDF(6) e Texto (7) .

y = Atualiza Dados(0) ou não(1)

z = Número de Cópias, para exportação este valor sempre será 1.

w =Título do Report, para exportação este será o nome do arquivo sem extensão.

Exemplo:

/*Definição dos paramentos para o relatório.*/

cParams := “000001;01/10/2000;31/10/2000;SP”

/*Definição das opções para geração do relatório.*/

cOptions := 2;0;2;Pedido de Compras

/*Chamada da função .*/

CallCrys(‘REP01’, cParams,cOptions)

Return .T.

Caso o conteúdo do segundo parâmetro seja muito extenso, deve-se gravá-lo em um arquivo temporário com extensão .TXT e passar este arquivo temporário como o parâmetro.

Exemplo:

/*Arquivo que conterá os valores dos parâmetros.*/

cFile := CriaTrab(nil,.f.)+.Txt

/*Definição das opções para geração do relatório.*/

cOptions := 2;0;2;Pedido de Compras

/*Chamada da função com passagem de parâmetros por arquivo.*/

CallCrys(‘REP01’,cFile,cOptions)

Return .T.