Chão de Fábrica apresenta os principais termos e conceitos:
A
Alocação | Processo de reservar determinada máquina para execução de uma operação. |
Apontamento | Registro do resultado final de um processo fabril, ou seja, de uma operação executada. Também pode ser chamado de reporte de produção. Nele estão contidos os refugos e aprovações. |
Aprovada | Parte do apontamento de produção com qualidade aceitável. Nela são considerados além dos resultados bons na primeira execução, também os resultados bons após os retrabalhos, mas não os refugos. |
Área de Produção | Representação física ou lógica da estrutura fabril, onde são agrupados centros de trabalhos num mesmo processo ou linha. |
C
Capacidade de Projeto | Disponibilidade considerando o tempo de calendário e turno e a capacidade da máquina (somente para máquinas que possuam Unidade de Capacidade diferente de branco), ou seja, tempo x capacidade projetada de operação normal. Caso no Centro de Trabalho da Máquina esteja especificada uma Unidade Capacidade, será levada em consideração à capacidade especificada na Máquina. Exemplos Com Unidade de Capacidade informada (diferente de horas): Centro Trabalho – Forno – Unidade de Capacidade - KG Máquina – Forno1 – Cap Centro Trabalho = 5000 Tempo Disponível (Calendário x Turno) = 5 horas 5 horas x 5000 kg = Capacidade 25000 kg Com Unidade de Capacidade em horas: Centro Trabalho – Forno – Unidade de Capacidade não definida (branco) Máquina – Forno1 – Cap Centro Trabalho = 5000 Tempo Disponível (Calendário x Turno) = 5 horas 5 horas x 1 = Capacidade 5 horas Quando é definida a Unidade de Capacidade, todos os cálculos serão realizados em horas. Soma de todas as capacidades diárias exibidas no detalhe. |
Capacidade Efetiva | Capacidade do Projeto – (Paradas Programadas x Capacidade Máquina) Em que: Parada Programadas = Tempo de Paradas Programadas, como por exemplo: Manutenções Preventivas. (Tempo de Parada Previsto) |
Capacidade Real | Diferença entre a Capacidade efetiva e Paradas não Programadas. Neste caso teremos o volume de capacidade real disponível que será utilizada para transformação. |
Centro de Trabalho | Agrupamento físico no qual são processadas as operações de fabricação, podendo ser constituído por uma ou mais máquinas com características semelhantes, por exemplo: bancada de montagem, linha de conectores, grupo de tornos R-1, pré-montagem, etc. |
D
Disponibilidade Planejada | Representa percentualmente a relação entre a Capacidade Efetiva e a Capacidade do Projeto. Disponibilidade Planejada = Capacidade Efetiva / Capacidade de Projeto * 100 |
Disponibilidade Real | Representa percentualmente, a relação entre o Volume Real de Produção e a Capacidade do Projeto. Disponibilidade real = Volume de Produção Real / Capacidade de Projeto * 100 |
Down Time | Representa o percentual de indisponibilidade por motivos de paradas (reporte de parada). DownTime = Capacidade Projeto – Capacidade Real / Capacidade Projeto |
E
Equipe | Agrupamento de operadores, utilizado principalmente para agilizar os apontamentos. Ao ser utilizada uma equipe no apontamento, todos os operadores nele existentes, terão registrados os apontamentos consequentemente. |
Estado Ordem | Indica uma situação em que há uma ordem de produção. As opções disponíveis são: • Não Iniciada: nenhuma movimentação para a OP; processo de produção não iniciado; • Alocada: material fisicamente reservado para a ordem no estoque por intermédio do programa CP0315 (manual); ou alocação automática no momento da criação ordem conforme parâmetros da produção (alocação automática) • Separada: a ordem emitida para a fábrica por intermédio do CP0316. • Liberada: é uma ordem de produção com reservas e processos criados que já foi liberada para que a fábrica possa trabalhar nela (movimentar, requisitar, reportar, etc). Estas ordens são consideradas como se fossem iniciadas; o MRP não pode elimina-las, apenas pode sugerir a reprogramação destas ordens. A liberação das ordens é feita na função Liberação de Ordens de Produção. Para usar estado de ordem Liberada a produção deve ter sido parametrizada para utilizar esse estado de ordem. • Requisitada: a partir do primeiro movimento de requisição de material feito para a OP. • Iniciada: a partir do primeiro movimento de reporte de produto acabado para OP. • Finalizada: término do processo de produção. • Terminada: indica que todo o saldo a débito da conta da ordem de produção será absorvido no custeio do item da ordem. |
H
Horas Planejadas | Somatório das horas planejadas (independentemente da realização), considerando as horas programadas no horário normal do turno de trabalho mais as horas programadas fora do horário de turno normal. Horas Planejadas = Somatório do Tempo (Normal) Programado + Tempo Extra Programado |
Horas Não Planejadas | Somatório das horas normais e extras das paradas não programadas. (Tempo real gasto) Horas Não Planejadas = Somatório do Tempo Útil + Tempo Extra das paradas não programadas. |
Horas Normais | Representa o somatório dos tempos de operação realizados em horário normal de operação do turno. |
Horas Extras | Representa o somatório dos tempos de operação realizados em horário extra de operação do turno. Horas Extras = Tempo Extra |
Horas sem Apontamento | Representa o total de horas disponíveis que estão sem apontamento. Horas sem Apontamento = Capacidade Projeto - (Horas Normais + Horas Extras + Horas Paradas) + Tempo Parada Setup Em que: Tempo Parada Setup = Se Tempo Extra como Disponível, Tempo Extra de Parada + Tempo Útil de parada, Senão Tempo Útil de Parada. Somente calcula este valor se Máquina possui setup e parada for do tipo setup. |
Horas Paradas | Representa o total de horas paradas (reporte de paradas). Horas Paradas = Se Tempo Extra como Disponível, Tempo Extra de Parada + Tempo Útil de parada, Senão Tempo Útil de Parada. |
I
Item de Controle | Utilizado para acompanhamento de uma máquina, processo, ou mesmo de um item, por exemplo os fatores temperatura e pressão, que podem ser medidos e registrados durante o processo produtivo. No sistema, o item controle tem a função histórica. |
M
Máquina | Unidade física onde são processadas as operações de fabricação, podendo ser uma máquina ou um posto de trabalho contendo homens e máquinas. |
MOD | Mão de obra direta, ou seja, o operador ou equipe que realiza uma operação. |
Motivo de refugo | Justificativa para refugar o beneficiamento executado no item, mais especificamente na operação de produção referenciada, ou seja, as características do produto processado não estão de acordo com os padrões de qualidade e conformidade exigidos para a operação realizada. O motivo de refugo pode ser: apenas refugo, apenas retrabalho ou refugo e retrabalho. |
Motivo de Parada | Evento interrompe a função produtiva de uma máquina. O motivo de parada pode ser de preparação. |
N
Número Paradas | Número total de paradas realizadas podendo ser Programadas ou Não Programadas. Importante: Quando a parada foi programada e realizada será considerada apenas uma parada. |
Número Paradas Programadas | Somatório de todas as paradas programadas que apenas foram programadas e não realizadas. |
Número Paradas Programadas e Realizadas | Somatório de todas as paradas programadas e efetivamente realizadas. |
Número Paradas Não Programadas | Somatório de todas as paradas não programadas (corretivas, falta de material, etc). |
Número Apontamentos | Contador de apontamentos realizados. |
O
Operação | Atividade executada dentro do processo fabril, para beneficiar, transformar, montar um produto ou item. |
Overlap | Percentual de sobreposição de uma operação em relação a operação anterior. |
P
Produção Real | Total reportado da produção Produção Real = Quantidade Aprovada + Quantidade Refugada. Representa a quantidade horas de paradas que foram planejadas (parada reportada que havia sido planejada). São paradas razoavelmente inevitáveis e/ou planejadas. Exemplo Manutenção Preventiva
Representa a quantidade de horas paradas não planejadas (Reporte de Parada não relacionada com Parada Programada).
São fatos inesperados que ocorrem durante o processo produtivo e diminuíram a disponibilidade real. Exemplo Falta de Estoque, Falta de Pessoal, Manutenção Corretiva, etc.
Tempo necessário para preparação de uma máquina, antes de efetivamente iniciar o processo produtivo. Também chamado de setup de máquina.
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R
Refugo Previsto | Total de refugo previsto pelo padrão Refugo Previsto = Produção Real * %Refugo Padrão |
Refugo Real | Total de Refugo reportado |
Retrabalho Previsto | Total de retrabalho previsto pelo padrão. Retrabalho Previsto = Quantidade Real * %Retrabalho Padrão |
Retrabalho Real | Total de retrabalho reportado |
Reporta GGF | Indica se será automaticamente gerada a informação no sistema legado Datasul ou Protheus. A opção Real, indica que será possível o usuário informar/alterar o tempo proposto do apontamento na máquina. |
Reporta MOD | Indica se será automaticamente gerada a informação no sistema legado Datasul ou Protheus. A opção Real, indica que será possível o usuário informar/alterar o tempo proposto do apontamento no operador/equipe. |
Reporta Produção | Indica a forma de reporte que deve ser realizado no Chão de Fábrica. As opções disponíveis para o Chão de Fábrica com legado Datasul são: Ordem, Operação e Ponto de Controle. Para o legado Protheus, a única opção disponível é por Operação. |
Recurso | Denominação para indicar operador, equipe, ferramenta ou equipamento, utilizados no processo produtivo em conjunto com a Máquina, e que pode limitar a produção. |
Refugo | Anomalia de processo que acarreta danos aos itens fabricados durante a execução da operação. |
Retrabalho | Correção realizada no processo fabril sobre uma anomalia de processo, e que resulta em qualidade aceitável para continuar no processo. |
S
Split | Parcela da operação que permite ser: alocada, dividida e apontada. A divisão de um split serve para permitir que um apontamento seja realizado por mais de uma máquina simultanemente. |
T
Tempo Setup Padrão | Somatório dos tempos padrões de setup. Neste indicador pode-se utilizar como parâmetro o Tempo Setup Padrão por Operação ou por Split de Operação.
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Tempo Operação Padrão | Representa o somatório dos tempos de operação padrão (Tempo homem ou tempo máquina conforme parâmetro selecionado em Tipo de Processador).
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Tempo Setup Real | Representa o somatório dos tempos realizados de setup. | ||||||||||||||||||||||||||
Tempo Operação Real | Representa o somatório dos tempos de operação realizados.
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Tempo Total Parada | Somatório de tempo útil mais o tempo extra de todas as paradas realizadas (programadas ou não). Importante: Horas Planejadas + Horas não Planejadas não será igual ao Tempo Total de Parada, pois as horas planejadas podem ser diferentes do tempo real de parada. | ||||||||||||||||||||||||||
Takt Time (Quant/Min) | Ritmo de produção, que seria a capacidade, em quantidade, de peças a serem produzidas por minuto. Capacidade Real * 60 / Quant Reportada. | ||||||||||||||||||||||||||
Tipo Ordem | As opções disponíveis são: • Interna: As reservas são geradas automaticamente, com base na estrutura do item. Também são gerados os processos de fabricação, com base no processo de fabricação do item a ser produzido. • Externa: As reservas são geradas automaticamente, com base na estrutura do item, porém não são gerados os processos de fabricação. • Interna/Externa: As reservas são geradas automaticamente, com base na estrutura do item. São gerados os processos internos e externos, com base nos processos do item. • Serviço – Retrabalho A ordem não gera automaticamente reservas e processos de fabricação. Devem ser incluídas na ordem as reservas do item acabado (a ser retrabalhado) e a dos componentes que serão necessários ao retrabalho. Devem ser incluídas também todos os processos de fabricação referentes à desmontagem e montagem do item. O item da ordem será o novo item transformado. Exemplo: Ordem nr561 Item da ordem: Liquidificador 220 V; Itens das reservas: Liquidificador 110 V e motor 220 V; Processos de Fabricação: Abrir liquidificador/trocar motor e fechar liquidificador. Os componentes substituídos e não danificados (ex. motor), devem voltar ao estoque, preferencialmente via módulo de Produção (Retorno de Requisição) ou via módulo de Estoque (em casos especiais), contra a ordem de retrabalho.
A ordem irá gerar automaticamente, apenas uma reserva para o próprio item da ordem, não gerando os processos de fabricação. Observe que o item da ordem é requisitado e volta a entrar no estoque. Os componentes que foram danificados, não devem ser devolvidos ao estoque. O item permanece o mesmo após o conserto, apenas é trocado o componente que foi danificado. Exemplo: Ordem nr 561 Item da ordem: Liquidificador 110 V; Itens das reservas: Liquidificador 110 V e Copo do liquidificador; Processos de Fabricação: Trocar o copo do liquidificador. O procedimento correto para cadastramento de ordens de serviço do tipo conserto:
(sistema gera a requisição automática deste item).
A ordem não gerará automaticamente reservas nem processos de fabricação. O item da ordem deve ser de débito direto.
Importante: Quando este conceito for utilizado para obter corretamente os indicadores é necessário utilizar a dimensão Unidade Capacidade como a primeira dimensão. Esse conceito é utilizado para usuários que não possuem o Módulo de Manutenção Industrial.
A ordem não gera automaticamente reservas nem processos de fabricação. O item da ordem deve ser de débito direto. Exemplo: Construção de um galpão, de uma mesa, etc. Esse tipo de ordem é normalmente esporádico. Podem ser cadastradas reservas quando já estiver definido o que vai ser usado ou, então, na hora de requisitar pelo Estoque e referenciado o número da ordem. Não existe integração com o módulo de Patrimônio.
A ordem não gera reservas nem processos de fabricação, automaticamente. O item da ordem deve ser de débito direto ou de controle físico. Exemplo: Fabricação de uma ferramenta para estampagem. Esse tipo de ordem é um serviço contínuo. Podem ser cadastradas reservas quando já estiver definido o que vai ser usado ou, então, na hora de requisitar pelo Estoque é referenciado o número da ordem.
Aplicado quando um item produzido, é requisitado para a ordem. Gera reservas automáticas do item a ser reaproveitado; demais reservas com base na estrutura, proporcional à ordem. Exemplo: Quando um saldo de tinta azul é requisitado para reaproveitamento, pela mistura com outros componentes. As reservas são geradas automaticamente, da seguinte maneira:
Também são gerados processos de fabricação para item. O programa não permite reaproveitamento de itens com unidade de medida diferente do item da ordem. |
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% Refugo Previsto | Refugo Previsto / Produção Real * 100 |
% Refugo Real | Refugo Real / Produção Real * 100 |
% Variação Refugo | Variação percentual entre o refugo previsto e realizado % Variação Refugo = ((Refugo Real / Refugo Previsto) - 1) * 100 |
% Retrabalho Previsto | Retrabalho Previsto / Produção Real * 100 |
% Retrabalho Real | Retrabalho Real / Produção Real * 100 |
% Variação Retrabalho | Variação percentual entre o retrabalho previsto e o realizado. % Variação Retrabalho = ((Retrabalho Real / Retrabalho Previsto) - 1) * 100 |
% Programado | Variação percentual entre o tempo real e o realizado de todas as paradas programadas. % Programado = Tempo Total Programado / Tempo Total Realizado (somente de paradas programadas) Exemplo: Hora Programada de Parada: 10 horas Hora Real de Parada : 12 horas % Programado : 120% |
% Não Programado | Variação percentual entre o tempo de paradas não programadas e o tempo total de parada. % Não Programado = Tempo Total de Paradas não Programadas / Tempo Total de Paradas. |
% Qualidade | Representa percentualmente a relação entre as quantidades refugadas e as quantidades reportadas. Qualidade = ((Somatório das Quantidades Reportadas - Quantidades Refugadas) / (Somatório das Quantidades Reportadas)) * 100 Ou seja Qualidade = Quantidade Aprovada / Quantidade Produzida |
% Qualidade Real | Taxa de Qualidade real. Não se trata da taxa de qualidade de saída da fábrica, mas sim aquela existente nos processos e sem considerar o retrabalho nas peças com defeitos. |
% Eficiência | Representa percentualmente a relação entre o tempo de operação padrão e o somatório dos tempos realizados. Pode-se ainda considerar o fator de refugo para determinar a eficiência. Eficiência = Somatório dos Tempos de Operação Padrão / Somatório dos Tempos de Operação * 100 Caso esteja marcado o parâmetro ‘Setup altera eficiência’, deverão ser considerados os tempos de setup: Eficiência = (Somatório dos Tempos de Operação Padrão + Tempo de Setup Padrão) / (Somatório dos Tempos de Operação + Tempo Setup) * 100 Considerando fator de refugo – Qualidade: Eficiência = Somatório dos Tempos de Operação Padrão / Somatório dos Tempos de Operação * 100 * Qualidade Volume real = Capacidade de Projeto – (Tempo Total de Parada x Fator Capacidade) |
% Utilização | Pode possuir duas formas de apuração:Quando não informada Unidade de Capacidade: Utilização = (Volume de Produção Real - Horas sem Apontamento) / Volume de Produção Real Quando existir uma Unidade de Medida de Capacidade: Utilização = Somatória(Quant. Processada ) / Volume de Produção Real em que: Quantidade Processada = Capac Utilizada Operação / Unidades Operação * Quantidade Prevista Split / Quantidade Reportada Split Importante: Quando utilizando este conceito para obter corretamente os indicadores faz-se necessário utilizar a dimensão Unidade Capacidade como a primeira dimensão. |
% Eficiência Líquida (NEE) | A eficiência líquida visa medir o desempenho do tempo em funcionamento, sem considerar o fator disponibilidade real como é feito no OEE. Eficiência * Qualidade Real / 100 |
% Eficiência Geral (OEE) | A eficiência geral, ou OEE (Overall Equipment Efficiency) mede o desempenho global de um processo ou sistema. Inicialmente desenvolvida para apoiar a filosofia TPM (Total Productive Maintenance), o OEE foi gradualmente sendo aplicado à generalidade das situações não se limitando a processos industriais. O OEE é medido da seguinte forma: OEE = % Eficiência * % Disponibilidade * % Qualidade Real |
% Produtividade (TEEP) | Este indicador é recomendado exclusivamente para medição de recursos críticos, pois representa a Produtividade Efetiva Total do Equipamento. Por se tratar de medição de recurso crítico, todo o tempo possível para produção é considerado como tempo disponível do recurso (inclusive paradas programadas); assim, este indicador apresenta o percentual de produtividade em relação ao tempo total do recurso. Eficiência * Qualidade Real * Utilização * Disponibilidade Real / 1000000 |